sexta-feira, 13 de maio de 2011

ALLY CONDIE FALA COM A MTV

A autora do best-seller “Destino” escreveu um texto para a MTV.com contando por que acha que distopias são o máximo. Sendo responsável por uma das obras que prometem se consolidar no gênero, suas palavras são referência, e a MTV se sente honrada por isso.

Confira, abaixo, a tradução (com algumas expressões adaptadas para se encaixar ao Português) do post que Ally preparou para o site do canal. Você lê o texto original, em inglês, clicando aqui.

“Quando a MTV.com me pediu para escrever para eles sobre o assunto, eu pensei: post mais fácil do mundo! Tudo que eu preciso é escrever as palavras:

JOGOS VORAZES

e então

FIM.

Mas então eu decidi investigar mais a fundo. Aqui estão algumas razões pelas quais eu, como leitora e escritora, acho que distopias arrasam, e por que ressoam conosco.

Assim como seu primeiro beijo, você nunca esquece sua primeira (distopia). A minha foi “1984.” (Não, não meu primeiro beijo. Eu não tenho essa idade.) Mas o primeiro romance distópico que li foi este maravilhoso livro de (George) Orwell. Quando eu terminei, eu estava chorando muito, e pensei: o que, por Deus, foi isso? Como o primeiro beijo, a primeira distopia muda as coisas. O mundo parece um pouquinho diferente quando você termina de ler/beijar – ou o mundo parece o mesmo, e isso também é inquietante.

Todos temos algo imenso que precisamos combater. Nem todos temos o Big Brother ou governos cruéis querendo nos manter na linha. Mas todos temos algo que precisamos enfrentar, para nos libertar – sejam restrições sociais, dificuldades físicas ou emocionais, ou a dor de nossos próprios medos e fraquezas. Quando lemos uma distopia, torcemos para que as pessoas se libertem porque nós somos essas pessoas; torcendo e lutando contra coisas que são maiores que nós.

Fazem nos sentirmos vivos. Não há nada como ler sobre um mundo que parece morto para ver o seu como bonito, de cores vivas e relevo acentuado. Isso, alguns vão dizer (e com razão) acontece em todas as boas histórias. Mas eu acho que é mais pungente quando você lê romances distópicos; quando você vê o que pode ser perdido, você sabe o que você, particularmente, se recusaria a perder.

Se tudo isso não lhe convencer que romances distópicos arrasam, tudo o que tenho a dizer é

JOGOS VORAZES

FIM.”

Continue acessando o blog da Sociedade para estar sempre por dentro do universo de “Destino”.

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